Público ou privado? Uma pergunta estratégica
Market take
Carlos Takahashi, Chairman da BlackRock Brasil
O que está impulsionando os mercados? Market take
As recentes turbulências no setor bancário americano remodelaram as oportunidades de retorno enquanto atravessamos esse período de volatilidade;
Público ou privado? Uma questão estratégica
preferimos o crédito privado ao crédito no mercado público de longo prazo. Na renda variável vemos um reflexo ao contrário, preferindo estrategicamente, empresas listadas em relação as privadas.
1: Preferimos o crédito privado
Alguns ativos do mercado privado estão iniciando um processo de reprecificação. Observamos oportunidades em empréstimos diretos, cujos rendimentos aumentaram.
O crédito privado não é imune a um ambiente de queda de crescimento econômico ou a condições de crédito mais apertadas, mas acreditamos que retornos mais elevados aos investidores podem compensar os riscos que estimamos, dada a defasagem natural na alocação dos Investimentos
nessa classe de ativos, em função da revisão de riscos em razão da piora da qualidade do crédito
A natureza de taxa flutuante dos ativos é um benefício adicional no atual ambiente de taxas de juros.
2: Vemos uma redução nos empréstimos bancários
As consequências das recentes turbulências no setor bancário norte-americano também podem levar a uma redução nos empréstimos realizados pelos bancos.
Acreditamos que isso aumente a pressão nos spreads do crédito no mercado público, embora possa se tomar uma vantagem para o crédito privado, uma vez que as empresas buscarão financiamento além dos bancos ou mercados públicos. Mesmo assim, preferimos o crédito privado de qualidade, considerando os termos nas negociações e as condições do empréstimo. Buscamos qualidade no crédito privado.
3: Vemos uma imagem invertida nas ações
Nossa visão estratégica em ações é oposta: preferimos o mercado público ao privado
Acreditamos que as ações listadas foram relativamente mais reprecificadas e, para aqueles que podem olhar além do curto-prazo, a alocação em companhias listadas poderia começar em níveis mais elevados.
Aqui está o nosso Market take
Em geral, os mercados privados são complexos, apresentando alto risco e volatilidade, podendo não ser adequado para todos os investidores.
Temos uma perspectiva mais favorável ao mercado de crédito privado de rendimentos e uma perspectiva neutra com relação ao crédito global de grau de investimento. Além disso, temos uma perspectiva mais favorável a ações dos mercados desenvolvidos e menos favorável aos mercados privados de crescimento.
Leia os detalhes:
https://www.blackrock.com/br/perspectivas-em-destaques/weekly-commentary
Na América Latina: Este material é fornecido somente para fins educacionais e não constitui previsão, análise ou aconselhamento de investimento, nem oferta de compra ou venda de quaisquer partes representativas de quaisquer Fundos (nem deverão ser oferecidas ou vendidas a qualquer pessoa) em qualquer jurisdição dentro da América Latina na qual tal oferta é ilegal ou para qualquer pessoa para a qual esta oferta é ilegal sob as leis do mercado de capitais de tal jurisdição. Se quaisquer fundos forem mencionados ou inferidos neste material, é possível que eles não tenham sido registrados junto ao regulador de valores mobiliários da Argentina, do Brasil, do Chile, da Colômbia, do México, do Panamá, do Peru, do Uruguai ou de qualquer outro regulador de valores mobiliários em qualquer país latinoamericano e, portanto, pode não ser ofertado publicamente dentro que qualquer um destes países. Os reguladores de valores mobiliários dos países citados não confirmaram a exatidão de qualquer informação aqui disponibilizada.
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Preferimos o crédito privado no longo prazo, em vez do público, diante do melhor potencial de retornos. É o inverso nas ações: preferimos as ações públicas, pois os riscos se dissipam a médio prazo.
As ações dos EUA atingiram as máximas de 2023, diante da expectativa de um acordo para o teto da dívida. Os rendimentos subiram devido às chances de aumento dos juros. Não vemos cortes neste ano.
A inflação PCE nos EUA ajudará a avaliar o seu grau de persistência. Vemos pressões salariais, devido à escassez de mão de obra, mantendo a inflação acima da meta por um bom tempo.
O tumulto dos bancos redefiniu as oportunidades de rendimentos: agora, favorecemos o crédito privado, em vez do público, em um horizonte estratégico de cinco anos ou mais. Consideramos que o crédito privado poderia ajudar a ocupar o espaço deixado pelos bancos em determinados tipos de financiamento e oferecer rendimentos potencialmente atrativos aos investidores. Vemos o inverso acontecendo nas ações, pois preferimos as negociadas em bolsa em vez das privadas, do ponto de vista estratégico: as ações em bolsas de valores tem sido reprecificadas mais do que em mercados como o private equity, e vemos riscos se dissipando em um horizonte de médio prazo.
Investimento: temas
Precificando os prejuízos
Os bancos centrais endurecem políticas para controlar a inflação, mas causam recessão deliberada. A visão é que os mercados não precificam a recessão esperada. Estão taticamente underweight em ações de mercados desenvolvidos devido à avaliação do sentimento de risco de mercado e à precificação do dano econômico.
Repensando os títulos
Vemos os rendimentos mais altos como um presente para os investidores há muito tempo carentes de renda em títulos. E os investidores não precisam ir muito além do espectro de risco de renda fixa para recebê-lo. Implicação de investimento: Preferimos papéis governamentais de curto prazo em vez de títulos governamentais de longo prazo.
Vivendo com a inflação
O Fed deve interromper a rápida escalada dos juros antes que a inflação volte à meta de 2%; portanto, acreditamos que vamos conviver com inflação por um tempo.
Apelo dos rendimentos
Rendimento dos títulos de crédito, 2016 a 2023

Fonte: BlackRock Investment Institute, com dados do Lincoln International e Barclays Live, maio de 2023. Observações: O gráfico mostra os rendimentos de empréstimos diretos, dívida de rendimento elevado e crédito com grau de investimento dos EUA. Os índices utilizados são: Lincoln Senior Debt (baseado em dados de valuations de 2017 a 2022), Bloomberg U.S. Corporate High Yield 2% Issuer Capped e Bloomberg U.S. Credit. Os índices não têm gestão ativa e não incluem taxas. Não é possível investir diretamente em um índice.
Investir em mercados privados leva tempo. Portanto, vemos a reprecificação do crédito privado como uma oportunidade para ficarmos mais ágeis nas nossas perspectivas estratégicas e aproveitar as expectativas de que o crédito privado possa ocupar o espaço deixado pelos bancos no segmento de financiamentos, depois da recente crise. Os rendimentos dos empréstimos diretos, uma ramificação do crédito privado, subiram (linha laranja escura no gráfico). Esses rendimentos elevados podem melhor remunerar os investidores pelos riscos que vemos à frente, ainda que se leve em conta a menor qualidade creditícia. O rendimento elevado e os rendimentos do crédito com grau de investimento nos EUA caíram após a recente alta (linhas amarela e rosa), mas acreditamos que voltarão a subir. Por isso, passamos a overweight no crédito privado e para neutro no grau de investimento global. Os mercados privados, de modo geral, são complexos, com elevado risco e volatilidade, e podem não ser adequados para todos os investidores.
As repercussões da crise do setor bancário e um aperto adicional das condições do crédito se somam às pressões sobre o crédito público, porém, poderiam representar um fator positivo para o crédito privado, na nossa opinião. Acreditamos que o ambiente de subida de taxa de juros e maior concorrência por depósitos pressionarão os bancos, que poderiam reduzir alguns tipos de financiamentos. Acreditamos que isso abrirá espaço para financiamentos não bancários e para a expansão do crédito privado.
Apelo do crédito privado
O crédito privado corresponde a uma ampla gama de investimentos, de empréstimos diretos a dívida de risco, passando por infraestrutura. Estamos voltados a empréstimos diretos, que normalmente são negociados entre uma instituição não bancária e tomadores, em geral, empresas de pequeno e médio porte. O crédito privado é principalmente composto de dívida com taxa flutuante, que se ajusta às taxas de juros da política monetária, que consideramos que continuarão elevadas. Acreditamos que existem benefícios potenciais, do ponto de vista dos tomadores, em buscar financiamentos não bancários. A negociação com um credor privado poderia ser mais fácil do que com um grupo amplo de bancos, como acontece nos mercados públicos. A natureza privada também poderia ajudar a evitar preocupações para os mercados financeiros, como é o caso dos riscos inerentes à captação de recursos no mercado aberto em momentos inoportunos. A demanda dos tomadores cria uma oportunidade de investimento para os credores, na nossa opinião: preços mais atrativos e melhores condições contratuais do que antes.
Porém, acreditamos que seria fundamental identificar os tomadores de qualidade: isso significa um olhar mais aguçado às condições dos acordos e aos padrões de financiamento. Durante um bom tempo, tínhamos uma perspectiva conservadora em nossas premissas quanto a perdas por inadimplência no crédito privado, uma vez que o crédito privado não está imune aos riscos creditícios de uma crise econômica. No entanto, ainda que levemos em conta essas premissas mais conservadoras, que poderiam representar um freio para os retornos, o conjunto mais amplo de oportunidades para os credores privados após a crise do setor bancário, juntamente com a divergência entre os rendimentos do crédito privado e público, é suficiente para fazermos um upgrade.
Nossa perspectiva estratégica em ações é o inverso do que acontece no crédito: preferimos as ações de empresas em bolsa do que as privadas. Continuamos estrategicamente overweight nos mercados desenvolvidos, porém, underweight em um horizonte tático de 6 a 12 meses, porque os investidores estratégicos podem ignorar alguns dos transtornos de curto prazo. E as pressões oriundas de condições de crédito mais restritas também deverão ceder um pouco mais à frente. Permanecemos estrategicamente underweight nos mercados privados de crescimento, como é o caso do private equity. O private equity começou a reprecificar o ambiente macroeconômico mais adverso, mas não tanto quanto as ações negociadas em bolsa.
Conclusão
Vemos o apelo por rendimentos no novo regime de maior volatilidade macroeconômica e de mercados, e favorecemos o crédito privado em detrimento do público, em um horizonte estratégico. Vemos o inverso disso nas ações, pois preferimos as do mercado aberto, em vez do privado, de um ponto de vista estratégico.
Cenário dos mercados
Na semana passada, as ações dos EUA atingiram as máximas de 2023, diante das expectativas de uma solução para o teto da dívida. Os rendimentos aumentaram com a expectativa de que o Fed poderia subir as taxas de juros novamente na sua próxima reunião, em vez de fazer uma pausa. Os lucros do primeiro trimestre se contraíram pelo segundo trimestre consecutivo, mas a redução foi menor do que se esperava. A inflação ajudou a receita e as margens, pois as empresas conseguiram repassar os preços aos consumidores, que ainda mantêm forte poder de compra. Acreditamos que os maiores custos de financiamento e a erosão da poupança poderia começar a afetar: as expectativas por resultados corporativos parecem otimistas demais.
Acompanharemos a inflação PCE nos EUA de perto, que é justamente a medida de inflação preferida do Fed. Esperamos que a inflação permaneça acima das metas de política monetária de 2% por um bom tempo e, por este motivo, não acreditamos que o Fed deva reduzir os juros ainda neste ano. Os PMIs globais ajudarão a avaliar até que ponto as altas das taxas de juros afetam a atividade econômica nos mercados desenvolvidos.
Na próxima semana

O desempenho passado não é um indicador de resultados atuais ou futuros. Os índices não têm gestão ativa e não incluem taxas. Não é possível investir diretamente em um índice. Fontes: BlackRock Investment Institute, com dados do Refinitiv Datastream, 18 de maio de 2023. Observações: os dois extremos das barras mostram os retornos mais baixos e mais altos em qualquer momento ao longo dos últimos 12 meses, e os pontos representam os retornos atuais no ano. Os retornos de mercados emergentes, rendimento elevado e grau de investimento corporativo global são denominados em dólares norte-americanos, e o restante é denominado em moeda local. Índices ou preços usados: petróleo Brent à vista, ICE U.S. Dollar Index (DXY), ouro à vista, MSCI Emerging Markets Index, MSCI Europe Index, Refinitiv Datastream de obrigações do governo com vencimento em 10 anos (EUA, Alemanha e Itália), Bank of America Merrill Lynch Global High Yield Index, J.P. Morgan EMBI Index, Bank of America Merrill Lynch Global Broad Corporate Index e MSCI USA Index.
Zona do euro – indicador de confiança do consumidor
Prévia dos PMIs globais
Reino Unido – IPC
Inflação PCE dos EUA
Leia nossos comentários semanais anteriores aqui.
Visões direcionais
Perspectivas estratégicas (longo prazo) e táticas (6 a 12 meses) sobre as classes de ativos, maio de 2023
Ativo | Visão estratégica | Visão tática | Commentary |
---|---|---|---|
Ações | Estamos overweight em ações nas nossas perspectivas estratégicas, pois estimamos que o retorno geral das ações será superior ao dos ativos de renda fixa ao longo da próxima década. As valuations em um horizonte estratégico não parecem exageradas para nós. Do ponto de vista tático, estamos underweight em ações dos mercados desenvolvidos, pois as altas dos juros dos bancos centrais causam quebras no setor financeiro e prejuízos econômicos. As expectativas dos resultados corporativos ainda não refletem plenamente nenhuma recessão, ainda que moderada. Estamos overweight em ações dos mercados emergentes e temos preferência relativa devido à retomada da China, ao pico das taxas de juros dos mercados emergentes e à debilidade geral do dólar norte-americano. | ||
Crédito | Do ponto de vista estratégico, estamos overweight em grau de investimento global, mas reduzimos diante da compressão dos spreads nos últimos meses. Estamos neutros em rendimento elevado, pois vemos a classe de ativos mais vulnerável aos riscos de recessão. Do ponto de vista tático, estamos neutros em grau de investimento devido ao aperto do crédito e das condições financeiras. Estamos underweight no rendimento elevado, pois vemos a recessão chegando e preferimos qualidade. Estamos overweight em dívida dos mercados emergentes em moeda local, pela maior resiliência diante do aperto monetário em comparação com os mercados desenvolvidos. | ||
Títulos Governamentais | Estamos neutros na nossa perspectiva estratégica em títulos governamentais. Isso reflete um overweight dos títulos governamentais de curto prazo e um overweight máximo aos títulos indexados por inflação. Permanecemos underweight em títulos nominais de longo prazo: acreditamos que os mercados estão subestimando a persistência da inflação elevada, e é provável que os investidores exijam maior prêmio de prazo. Do ponto de vista tático, estamos underweight em títulos governamentais com vencimentos mais longos dos mercados desenvolvidos, pelas mesmas razões. Favorecemos títulos governamentais com vencimentos mais curtos, uma vez que o rendimento elevado agora oferece uma renda atrativa, com um risco limitado de grandes variações nas taxas de juros. | ||
Mercados Privados | - | Estamos underweight em ativos privados de crescimento e neutros em crédito privado, a partir de uma alocação inicial que é muito maior do que a maioria dos investidores qualificados. Os ativos privados não estão imunes à maior volatilidade macroeconômica e dos mercados ou às taxas de juros mais elevadas, sendo que os sell-offs do mercado estão reduzindo o seu apelo. As alocações privadas constituem compromissos de longo prazo; no entanto, vemos oportunidades, uma vez que os ativos deverão ser reprecificados ao longo do tempo. Os mercados privados constituem uma classe de ativos complexa e podem não ser adequados para todos os investidores. |
Observação: as perspectivas são do ponto de vista do dólar norte-americano. Este material representa uma avaliação do ambiente de mercado para um período específico e não tem o propósito de servir de projeção de futuros eventos ou garantia de resultados futuros. Essas informações não devem ser utilizadas pelo leitor para fins de pesquisa ou conselho sobre investimentos relativo a qualquer fundo, estratégia ou ativo em particular.
Visões granulares táticas
Perspectivas táticas de 6 a 12 meses sobre ativos selecionados em relação a classes abrangentes de ativos globais por nível de convicção, maio de 2023
Ativo | Visão tática | Comentários | ||
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Ações | ||||
Mercados desenvolvidos (MD) | Nossa avaliação é conservadora. Nem as expectativas de ganhos nem as avaliações refletem totalmente a próxima recessão. Preferimos adotar uma abordagem setorial – e preferimos energia, finanças e saúde. | |||
Estados Unidos | Estamos underweight. Surgiram novas quebras no setor financeiro devido à rápida subida dos juros. Não acreditamos que as expectativas dos resultados corporativos reflitam a recessão que vemos adiante. | |||
Europa | Estamos underweight. O impacto da subida das taxas de juros e a inflação elevada representa um desafio para os resultados das empresas, mesmo com o arrefecimento do choque energético. | |||
Reino Unido | Estamos underweight. As expectativas com resultados corporativos não refletem plenamente os prejuízos econômicos que vemos mais à frente.. | |||
Japão | Estamos underweight. O Banco do Japão parece determinado a mudar a sua política monetária ultraflexível. O Japão está exposto a uma menor atividade econômica que vemos em outros mercados desenvolvidos. | |||
Mercados Emergentes (ME) | Estamos overweight e temos uma preferência relativa em detrimento das ações dos mercados desenvolvidos devido à vigorosa retomada da China, o pico das taxas de juros dos mercados emergentes e a debilidade geral do dólar norte-americano. | |||
China | Temos oportunidades de curto prazo a partir da retomada chinesa. No entanto, os riscos geopolíticos aumentaram, e ainda vemos desafios estruturais e riscos no longo prazo. | |||
Ásia (exceto Japão) | Somos neutros. A recuperação cíclica da China a curto prazo é positiva, mas não vemos valorações suficientemente convincentes para mudarmos a avaliação para aposta. | |||
Renda fixa | ||||
Títulos do Tesouro de longo prazo dos EUA | Nossa avaliação é conservadora. Vemos que os rendimentos a longo prazo aumentam ainda mais à medida que os investidores exigem ágio sobre o prazo mais longo. | |||
Títulos do Tesouro de curto prazo dos EUA | Estamos overweight. Preferimos os papéis governamentais de prazos curtíssimos, em função dos rendimentos, diante da possibilidade de forte aumento das expectativas de juros do Fed. | |||
Títulos globais vinculados à inflação | Estamos overweight.. Vemos as taxas de inflação de equilíbrio abaixo da inflação persistente que esperamos. | |||
Títulos governamentais europeus | Estamos underweight. Vemos os investidores exigindo maior prêmio de prazo, com os títulos periféricos em risco diante das condições financeiras mais restritas. | |||
Gilts do Reino Unido | Estamos underweight. Os gilts não estão imunes aos fatores que vemos impulsionando os rendimentos de títulos dos mercados desenvolvidos. Preferimos os gilts com prazos mais curtos pelo rendimento. | |||
Títulos do governo da China | Estamos neutros. Os rendimentos são menos atrativos em relação aos dos títulos governamentais de curto prazo dos mercados desenvolvidos. | |||
Crédito global com grau de investimento | Estamos neutros. Vemos maior aperto no crédito e nas condições financeiras. Preferimos grau de investimento europeu, em vez dos EUA, diante das valuations mas atrativas. | |||
MBS de agência dos EUA | Estamos neutros. Vemos os títulos lastreados por hipotecas de agências com maior exposição à qualidade elevada nas alocações diversificadas de títulos. Porém, os spreads mais próximos às médias de longo prazo parecem menos atrativos. | |||
Alto rendimento global | Estamos underweight. Acreditamos que os spreads estejam demasiado apertados, diante das nossas expectativas de maiores restrições do crédito e das condições financeiras, além de uma eventual recessão. | |||
Moeda forte do mercado emergente | Somos neutros. Vemos suporte dos preços mais altos das commodities, ainda que seja vulnerável ao aumento dos rendimentos dos EUA. | |||
Moeda local do mercado emergente | Estamos overweight, devido à retomada da China, e vemos a dívida dos mercados emergentes como mais resiliente às restrições das condições financeiras do que a dos mercados desenvolvidos, já que o ciclo de subida dos juros dos emergentes está chegando ao seu final. | |||
Renda fixa na Ásia | Permanecemos neutros em meio a uma piora da perspectiva macro. Não achamos que as avaliações sejam suficientemente convincentes para se tornar mais positivas na classe de ativos. |
O desempenho passado não é um indicador de resultados atuais ou futuros. Não é possível investir diretamente em um índice. Observação: as perspectivas são do ponto de vista do dólar norte-americano. Este material representa uma avaliação do ambiente do mercado para um período específico e não tem o propósito de servir de projeção ou garantia de resultados futuros. Essas informações não devem ser utilizadas para fins de conselho sobre investimentos relativo a qualquer fundo, estratégia ou ativo em particular.
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